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24 de janeiro de 2012

O PARQUE DOS PINHEIROS EM GRAMADO

Neste início de ano (2012) programei uma viagem até a fronteira do Uruguai. Passei por Porto Alegre, onde fiquei uma semana e segui para Santana do Livramento. Fiz compras politicamente corretas em Rivera e retornei para a bonita capital do Rio Grande do Sul. No dia seguinte fui para Gramado, na serra gaúcha. Maravilhosa cidade! Mas sua proposta turística pareceu-me estranha, pois percebi que os investimentos em espaços públicos de laser são poucos e os que estão em andamento não terminam nunca, num sorvedouro infinito de recursos públicos, como sói acontecer com quase todas as obras públicas desse nosso infeliz país. Uma roubalheira total. Exemplo desse desmando é a construção, lá em Gramado, do Parque dos Pinheiros. Lá estive, há três anos, fotografei o início das obras, a barragem, as matas de araucárias, os prados ao redor da represa e tudo que era belo por aquelas paragens. Conversei com o encarregado que me falou do projeto da implantação de um belo parque para a população local e para os turistas. Fiquei encantado. Pois bem! Voltei, agora, em janeiro, na semana passada e tive uma decepção. Tudo o que fora feito, como a passarela central de observação plena do lago, estava em completa paralisação, como, aliás, todo o parque. O que já estava construído se deteriorava a olhos vistos, merecendo já uma pesada restauração e manutenção intensa, muito cara. Nada mais se construiu e a terraplanagem estava também desativada e o mato tomava conta do canteiro de obras. Dinheiro público jogado fora e recursos polpudos desviados para os bolsos dos inescrupulosos representantes do povo do município. Farra com verbas federais. Uma vergonha! O pior é que nas placas de orientação ao turista o Parque dos Pinheiros é anunciado pela estrada afora... Conversei com o mesmo responsável pelo local abandonado do futuro Parque, que lá ainda estava, indignado, e me passou dados estarrecedores. Gramado não merece essa administração. Isso é um caso de polícia! Com a palavra o Ministério Público. Vejam as imagens!


































ATÉ BREVE

O HOTEL CAMPESTRE DE PORTO ALEGRE




O sul do Brasil é muito bonito. Aliás, todo território brasileiro é pródigo em belezas naturais, mas duas coisas degradam esses lugares bucólicos, aprazíveis e encantadores. Uma é a devastação incontrolada da terra, com derrubadas de matas nativas e ciliares, na ocupação desordenada do solo. Outra é a falta de uma infra-estrutura consistente para atender à demanda turística. Para ficarmos num exemplo significativo, citamos a deterioração por que passa um dos maiores hotéis de laser de Porto Alegre, que atende os comerciários de todo o Brasil e os gaúchos da capital do Estado, em particular. Trata-se do Hotel Campestre de Porto Alegre do SESC. Sou um entusiasmado freqüentador de suas opções de laser e de suas hospedagem. São quase todos excelentes, com uma administração consistente, profissional e muito bem intencionada. Uma crônica exceção é o SESC de Nogueira, ainda, infelizmente, muito mal falado pelos usuários que conseguem por lá se instalar... Mas voltando ao Hotel Campestre de Porto Alegre. Estive lá há três anos e o encontrei em perfeitas condições de recebimento, e por lá fiquei durante cinco maravilhosos dias. Voltei na semana passada, janeiro de 2012. Que decepção! Os apartamentos sem manutenção estão se degradando fisicamente, a olhos vistos. Os recepcionistas se esforçam para manter as aparências! A comida é muito mal preparada e as reclamações dos hóspedes se faziam diariamente. Os sucos servidos nas refeições são artificiais e pouco recomendados por qualquer nutricionista. A falta de sensibilidade no atendimento prévio caracteriza a má gestão praticada. Tentei falar com seus responsáveis, mas se esquivaram, talvez por receio de se depararem com uma crítica positiva... Uma pena! E mais. Reservei com quatro meses de antecedência dois apartamentos e ao chegar fomos acomodados no primeiro andar, no fim de um extenso e mofado corredor de quase cinqüenta metro de comprimento, ufa!!! Estamos na “melhor idade”, eu e minha esposa. Estávamos, ainda, com dois netos na pré-adolescência. Uma falta de sensibilidade, para dizer o mínimo! Com uma chuva torrencial que caiu sobre Porto Alegre no período em que estávamos hospedados, o apartamento número 120 foi inundado por goteiras torrenciais, molhando todos os colchões e minhas roupas de dormir, que, a muito custo e intensa argumentação consegui da rouparia do Hotel que as lavasse, secasse e passasse. Enfim, o Hotel Campestre do SESC de Porto Alegre merece uma intensa reformulação e suas áreas de laser também, pois algumas servem até de estacionamento para os carros de muitos freqüentadores, nos fins de semana. A regional do Funcomércio de Porto Alegre deve ficar atenta a tudo isso para que não se repita por lá o que, cronicamente, ocorre no Hotel do SESC de Nogueira, no Estado do Rio de Janeiro.
Já o Hotel SESC de Gramado, onde também estive em seguida é outra história! Sua magnífica administração faz dele uma referência, não só no Estado do Rio Grande do Sul, como em todo Brasil.

ATÉ BREVE
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Quem sou eu

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Balneário Camboriú, Sul/Santa Catarina, Brazil
Sou professor adjunto aposentado da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Sou formado em Letras Clássicas pela UERJ. Pertenço à Academia Brasileira de Filologia (ABRAFIL), Cadeira Nº 28.